terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Quem não é Recôncavo


Maravilhado com o rastro de luz que Maria Bethânia deixou aqui em Recife, desde o dia 27/11/09. Continuo com aquela energia boa dentro de mim. Nada mais apropriado do que este assunto para poder voltar a postar aqui no blog. Bethânia, Bethânia, Bethânia. É que meu coração dizia após o show, lembrando-me ainda da emoção que senti quando Bethânia entoou os primeiros versos de Linha de Caboclo. Lembrando ainda a emoção que transbordou de mim quando, ainda de cortinas fechadas, ela cantou "minha santa Bárbara, senhora de mim". Ela, Bethânia, é senhora de nós todos. A luz guia que precisamos, tal qual a estrela solitária em forma de luz única no segundo ato. Ela é aquele gosto bom, aquele Amor, aquela Festa, aquela Devoção.

Ela é Maria Bethânia Vianna Telles Veloso.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Menos é mais

Bom, faz um tempinho que não escrevo aqui. Talvez por falta de tempo, talvez por falta de criatividade/inspiração. Tantas coisas aconteceram e hoje decidi escrever uma nota rápida sobre algumas coisas que estou vivendo. Estou aprendendo a falar menos. Este é o meu maior defeito: falar demais. Machuquei-me muito nestes últimos dias com acontecimentos que vieram desta minha inexorável falta de senso e desta língua enorme que tenho. A partir de ontem, decidi me calar diante de muitas coisas, evitar me indispor com quem não quer ouvir minha críticas ou minhas sugestões de melhora. Apenas estarei perto, ajudando, mas não opinando em tudo, metendo o nariz onde não sou chamado. Provavelmente, isso irá melhorar todos os estresses que tenho vivido...
Vou escutar Bethânia...
Beijos,

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fragmentos de Mim

A little poem...:
Fragmentos de mim brilham
Aqui e ali flutuam
Dizem, às vezes, o que não quero
Me expõem, me desnudam, me deixam solto
Não consigo contê-los, não consigo não me fragmentar
Mas quando estou longe de VOCÊ, tenho que me despedaçar
Para que possa lhe encontrar
Tocar você, mesmo que no ar
Para poder para sempre lhe amar

Para alguém especial...Tony!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

We go to the hidden place...


Fazia tempo que vinha pedindo a Tony que procurasse o Vespertine, da Björk, pois estava com muita vontade de escutá-lo. Não sei o que acontece comigo quando eu penso ou falo neste disco. Tenho a impressão de que um vento gelado que vem de não sei de onde chega e me toca a face de maneira agradável e me remete para algum lugar gelado da terra. Poucas vezes senti tamanha sensação ao ouvir um disco inteiro, como esta que o Vespertine me traz. Pois bem, foi buscando esta sensação, esta necessidade que fiz aquele pedido a Tony. E escutar o Vespertine novamente reacendeu o meu desejo de retomar Björk. Nunca imaginei que gostaria tanto de ouví-la como hoje. E tudo começou com uma matéria na Bravo em 2007,mas que li em 2008 e que falava sobre o Volta. Foi quando me senti irresistivelmente atraído por sua música. Aquela agressividade que beira um carinho, mas que, vista do prisma real, é um tapa no rosto. Aquele hibridismo entre o gélido e o cálido. Aquilo é Björk. Tony não achou o Vespertine para mim. Mas o achei. E o conservo como um eco perdido dentro de mim. Um eco que gela minhas entranhas e me faz me conhecer melhor. Fica lá dentro, como um "hidden place" e volta e meia surge como uma "Aurora". É aquele sol frio que toca meus lábios e que me causa um prazer imenso de estar vivo. Vespertine prova que existe vida mesmo no mais inóspito dos lugares - um deserto gelado, por exemplo- e trago isso para minha vida. Existe algo bom por trás das agruras da vida.

Por isso,

Thank U, Björk.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Feriado Pessoal


Hoje enfim eu dei o fora(Bem na hora)

Arranquei a amarra

Vou cair na farraTchau!

Hoje não tem fria

Não tem freio, não tem fria

Não tem fardo - É feriado pessoal

Hoje eu dei no pé

Te dei um péSó peço um doce vento

E pra você, um pouco mais de sal

Hoje o sol declara o fim da guerra

E não vou dar o troco:

Tu foi muito pouco

Pra eu ficar fazendo carnaval

Hoje o mundo gira

Eu viro a mesa

O tempo passa

Ficar contigo deu despesas

Te deixar vai ser de graça

Hoje o mundo gira

Que beleza: A gente passa!

Ficar contigo deu despesa

Te deixar vai ser de graça

E além de chato já perdeu a graça

E se quiser saber se eu fico bem assim,

Confie em mim:

É impossível ser melhor

Muito ajuda quem não atrapalha

Em qualquer canto tem outro canalha

Eu não fico só

sábado, 5 de setembro de 2009

Apenas a matéria vida era tão fina

Tenho andado tão sem tempo...cheguei do Rio (que cidade maravilhosa!) e tanta coisa aconteceu por aqui...nossa, estou esperando parar um pouco para poder falar sobre tudo...


Mais uma foto inesquecível...

Beijos, Zé

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Nossa Senhora das Flores


Absolutamente tomado por um sentimento de êxtase, venho aqui postar sobre o livro que ando lendo, "Nossa Senhora das Flores", Jean Genet.

Quando notei que este livro vivia pela estante de Tony, nunca imaginei o poder de me fascinar que o mesmo teria. Até já tinha tentado lê-lo, uma ou duas vezes, mas não sentia que havia vontade suficiente para isso. Conheci Genet quando assisti ao filme "Querelle" de Fassbinder há mais ou menos 2 anos. Achei toda a história magnífica, bem escrita e, sobretudo, bem dirigida (crédito para o Fassbinder...) e, como acontece com autores que gosto, procurei algumas informações sobre ele e depois guardei em algum lugar da minha mente. Eis que num momento de LOUCURA decide ler. Estou fascinado por cada linha que leio. Não acredito em tudo que leio, mas é maravilhoso. Genet é ao mesmo tempo, mulher, homem, frágil, forte, amargo, doce. Isso tudo me faz com que eu devore a cada noite, linhas e linhas com um imenso prazer e a sensação de que Genet foi um homem pertubardo, mas interessante.

Ainda to terminando!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Maravilhoso Genet!


Para o próximo post:

Lindo lindo lindo...

Novos Alvos

Nossa, como estou falando que estou sempre frustrado em ouvir isso e aquilo, encontrei meu bálsamo.


Quantas Anas aparecem por aqui, né? Mas desta não tenho nada a reclamar. Twitando como de costume, encontrei no perfil de Leila Pinheiro (Dadivossíma!): "Vejo Ana Costa no Sem Censura, com Leda Nagle, duas queridas! " E me pergunto? Quem será esta cantora. Vou procurar! Procurei e vi que este disco de que falo aqui. Fui ouvindo e adorei. Cada faixa, cada acorde, cada nota doce e angelical que esta carioca emite. De repente, me flagrei "sambando" (apesar de não sabê-lo). Engraçado como discos como estes remetem a um lugar, no caso, o Rio de Janeiro e nos dão vontade de conhecer. Ana me mostrou como sua geração e boa demais que, no entanto, não tem tanta visibilidade. Duetos maravilhosos, com Leila Pinheiro ("Antiga"), Martinho da Vila ("Coisas Simples") e Moska (Almas Gêmeas) - na minha opinião uma das melhores do disco. Me sinto extasiado em cada vez que escuto e fico feliz de ter descoberto para mim esta pérola. Ana me prova que os jovens fazem samba sim, não necessariamente aquele samba dito moderninho, mas aquele sambão de raiz que mexe com a gente e nos tira do sério...

N9ve músicas?

Estou absolutamente surpreso com tantas coisas que tem acontecido no mundo musical. Estou sentindo uma sede de ouvir tantas coisas, são tantas texturas, tantas lindas palavras, tantas melodias absurdamente lindas...mas , à medida em que vou conhecendo coisas novas lindas, me deparo com coisas antigas e frustantes. Todo este texto se refere ao novo disco da minha querida (será ex-querida?) Ana Carolina, o N9ve.


Confesso, fiquei um tanto quanto assustado quando vi que a Ana lançaria disco novo agora em agosto. Achei muito prematuro, já que o 2 quartos ao vivo nem bem foi esquecido. Estranhei porque no histórico da Ana ela sempre demorava um pouco até lançar disco com inéditas, o que mais parecia com um tempo de incubação. Mas tudo bem. Quando vi a capa, fiquei maravilhado com a delicadeza, com a beleza e arrematei para mim mesmo: uau! deve ter coisa boa aí (apesar de achar o dueto com o Jonh Legend - "Entreolhares" - uma "Boa Sorte/Good Luck" versão dois). Ávido por escutá-lo, foi aí que tive um baque: escutei as 9 faixas e não encontrei a Ana que aprendi a admirar: aquela que mesmo não escrevendo proezas nas letras, sempre arrasava nas melodias...a Ana do "Estampado", do "Ana, Rita, Joana, Iracema, Carolina". Podem falar: "Poxa, mas a Ana tinha que evoluir!" Ok, mas acho que tem algo de muito fraco neste disco, algo que chega a soar irritante e destoante...só a reconheço nas duas primeiras faixas, mas só de forma muito longínqua..."uma pena" pensei. Mas acho que as coisas se encaminhavam para isso. Ana tornou-se uma diva ultrapop, aquela que toca de 5 em 5 minutos nas rádios, aquela que precisa agradar uma multidão de fãs que cresce a cada dia. Acho uma pena. Acho desperdício. Mas é assim que está. Torço para que no próximo disco (que não seja um "ao vivo", pelo o amor de Deus!) ela possa ser e estar diferente. É isso que gostaria que acontecesse...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Novidades...

Tenho ouvido BASTANTE coisa ultimamente...tenho gostado de algumas, me decepcionado com outras, mas acho muito importante ouvir mais e mais... nossa, como me alimenta, ouvir coisas antigas e novas, redescobrir outras tantas...

Pra começar, gostaria de comentar o que ando ouvindo ultimamente (digo, nos últimos 3 dias, rsrsr):

Ana Cañas - Hein? - 2009



Quando ouvi a Ana pela primeira vez, em 2008, com o seu ótimo "Amor e Caos", gostei bastante. Achei diferente de tudo que estavam fazendo, achei todas as músicas com ótimos arranjos, achei a Ana super irreverente. Passou o tempo, deixei o "Amor e Caos" encostado lá estante, junto com outros discos e quando, navegando pela internet, descobri que a Ana lançaria disco novo este ano e que o título do mesmo seria "Hein?" Achei a arte da capa maravilhosa e fiquei curioso para escutar. Foi aí que acabei me decepcionando. Não sei o que aconteceu com ela, mas acho que o disco não tem brilho...acho todas as músicas iguais, as composições muito bobinhas, muito adolescente, para finalizar achei o disco com cara de Sandy e Junior, não sei porque, mas achei.

POSSO DAR UMA NOTA, POSSO?

NOTA: 5,0

Tem mais novidade por aí...

Beijos,

Voltei...

Depois de um longo e tenebroso inverno (que clichê), estou aqui novamente. Sei lá, tanta coisa aconteceu, mudou e o blog foi ficando um pouco de lado. Quando tive tempo novamente, tinha esquecido a senha e o login..rsrsr meu Deus, é tanta coisa. Mas agora estou aqui firme e forte...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Qual o assunto que mais lhe interessa?


Nunca, realmente, nunca prestei muita atenção em Elba Ramalho. Cantora de timbre agudo e forte, com repertório recheado de regionalismos, nunca fez minha cabeça. Para mim se eternizou aquela imagem de Elba "Banho de Cheiro", aquela Elba "Carnaval" que estava há muito tempo habituado a ver. Parece que todas estas imagens se desfizeram na noite do dia 15 de outubro de 2008, dia em que Elba Ramalho apresentou seu show "Raízes e Antenas", baseado no repertório de seu último disco, no Teatro da UFPE. Estava afônico naquele dia, mas topei ir. Fomos eu e Tony, na certeza de que iríamos ter uma overdose de regionalismo (que fique claro, não o repudio, apenas faz a minha). Assim que Elba entra, parecendo uma boneca de pano, entoando a canção "Gaiola da Saudade", fiquei pasmo. Adorei vê-la daquela maneira, fiquei encantado. Nos minutos seguintes, Elba desfilou canções modernas aliadas a um timbre já refinado, típico de cantoras com longa estrada e com boa vontade de se renovar. Fiquei mais pasmo ainda, tanto que mostrava via celular a Tony tudo o que achava e o que eu achava e tinha vontade de gritar, mas não podia, era: "Maravilhosa!". Saí de lá impressionadíssimo e dizendo: eu quero ouvir este disco, deve ser algo fantástico. Foi caindo no esquecimento, fui descobrindo outras coisas, até que no dia 25 de fevereiro de 2009, Tony me deu o disco "Qual o assunto que mais lhe interessa?". Parece que tudo que senti naquela noite voltou em dobro. Dobrei meus joelhos e vi que ela pode, sim, fazer coisas diferentes. Inclusive cantar samba. Samba este ("As forças da Natureza") majestosamente registrado por Clara Nunes, mas que Elba não teve medo de cantar e cantou bem. São 16 cançoes, puramente sofisticadas e marcadas por um acento meio profético. Elba nos chama, nos lembra que ela pode flertar com o moderno, mas sem esquecer suas raízes. É Elba diferentíssima em "Último Minuto", "Conceição dos Coqueiros", "Os Beijos", "Tempos Quase Modernos". É Elba antenada as suas raízes em " Novena", "Natureza das Coisas". É finalmente uma Elba Ramalho sofisticada, ousada e feliz nas escolhas que tem feito na sua carreira. Não conheço toda a sua obra, mas posso afirma que este disco é memorável. Não sai do meu rádio. Nem tão cedo.

Carnaval em Recife


Que o carnaval de Recife é multicultural acho que todos nós já estamos carecas de saber disso. Acho que apenas a prefeitura esqueceu-se de variar na abertura do carnaval. Tudo rima com Maracatu e, mais uma vez, a abertura, famosa por ter convidados ilustres, acaba indo por água abaixo. Não, gente, nem tudo rima com maracatu. Nem tudo rima com Naná Vasconcelos. Acho que o próprio Naná esqueceu isso. Há dois anos que assisto ao início das festividades aqui em Recife e vejo que a abertura, que deveria ser mágica, linda e emocionante, é apenas um emaranhado de sons (isso quando os microfones funcionam), no qual as alfaias das "trocentas" nações de maracatus se sobressaem, dando a nós a impressão de estarmos num ensaio. Nada parece dar certo naquilo que chamam de início. Os defensores de plantão podem alegar que a chuva compremeteu o som, mas estes problemas são notados há pelo menos 3 anos. Este ano tinha tudo para que a gente ficasse extasiado, feliz, por ver Caetano Veloso aqui, junto a nós. Mas não, depois de uma intensa espera, o que se viu foi um Caetano balbuciando alguns versos, lutando contra o injusto som e, sejamos honestos, lutando contra as alfaias. Ficamos frustrados, eu e Tony, pois poderia ter sido tudo mágico, mas não foi. Mais uma vez a prefeitura repetiu a fórmula exaustiva de misturar tudo com Maracatu. Simplesmente se esquece que Recife tem mil outros ritmos maravilhosos que são quase esquecidos. Portanto, que a Prefeitura observe que, mais uma vez, nem tudo rima com Maracatu.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Na contramão das coisas




Resolvi escrever novamente. Na contramão de toda a agitação do carnaval, de súbito me veio um desejo de escutar e pesquisar sobre bossa nova. Fui na nossa estante de CDs (minha e de Tony) e lá encontrei Gal canta Jobim e adorei poder escutá-lo novamente. Desnecessário dizer que, nem toda obra de Jobim é bossa nova, mas adorei poder ouví-lo na voz de Gal. Ao mesmo tempo, voltei a ver o DVD "Tempo, Tempo, Tempo" de Maria Bethânia. Uma música em especial me chamou (e chama) atenção: "Encantado (Nature Boy)". Os versos "Ele me ensinou que nada é maior que dá amor e receber de volta amor". Isso é lindo. Isto devia ser a máxima na vida das pessoas, pelo menos na minha é. Acho que já estou fazendo minha parte(não é Tony?). Estas duas experiências musicais me conectaram, não sei porque, diretamente à Clarice Lispector, cuja obra pouco conheço, mas que dentro em breve vou interagir. Enquanto isso, Saramago, com seu "mar de leite", me acompanha. E Clarice já acena para mim dizendo "tenho tudo o que não conheço ao meu favor". Maravilhoso, não?

Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu


O carnaval de 2009 se aproxima e em todos os lugares vemos despontar prévias carnavalescas. Surgida a partir de um CD de Caetano ("Muitos Carnavais"), veio a prévia "Quando fevereiro chegar". A idéia era reunir um punhado de amigos ao som de músicas carnavalescas ( não necessariamente frevo), para que pudessemos conversar e matar as saudades. A semana de preparação foi uma loucura, mas extremamente deliciosa: eu e Tony a correr pelos supermercados à procura de itens que (nos) agradassem. E acho que conseguimos fazer algo legal, pelo menos ficamos muito felizes com tudo.

Carnaval mexe comigo. Anos atrás não dava a mínima para ele, mas hoje não vivo sem dar uma "puladinha". É uma festa exorcizante...mágica... e é disso que preciso. Agora é só preparar a fantasia e cair no passo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Esta chama que não vai passar


Faz 3 anos e eu estava em frente ao computador fazendo minhas primeiras postagens, fazendo algo que gosto bastante: escrever. Hoje, diantes de milhões de coisas que aconteceram, pude perceber que não posso deixar de escrever.Então assim recomeço: tenho 23 anos, sou formado em Odontologia há 2 (!) meses e enfrento todas as dificuldades pertinentes aos recém-formados. Às vezes, me sinto desanimado diante de tanto trabalho e de tanta coisa nova todo dia. Acima de tudo, tenho o apoio de um alguém muito especial (Tony), o qual não me deixa sucumbir nunca a súbitas vontades de desistir e ficar debaixo de minhas cobertas todos os dias (rsrs). Apesar de tudo, me sinto feliz. Não acho que tenho uma vida difícil. Hoje, agora, enxergo isso. Tenho ficado mais calmo, tenho voltado a fazer coisas as quais há séculos eu não fazia. Ouvir música, ler, aproveitar teatro, cinema. Tudo isto me completa também (sugestão muito boa que Tony, meu querido, me fez ver numa conversa reveladora e definitiva). Reformulei! Voltei a ouvir Bethânia, a ler Saramago, a ver Gal. Mudei e sou bem melhor. Tony que o diga.